Projeto cultural voltado à música popular brasileira, para homenagear os grandes compositores, poetas e arranjadores que contaram como ninguém a história da musicalidade desta região, chão do cancioneiro popular. A ideia é fugir da mesmice da música volátil e sem conteúdo que infelizmente impera nos meios radiofônicos e nas mídias sociais, voláteis tanto quanto.

O Festival se dará em 11 etapas eliminatórias, nos doze municípios que formam a região metropolitana de Salvador (Recôncavo Baiano), de onde serão selecionadas em cada etapa, três composições que farão parte dos eventos da semifinal e final. Das 36 canções selecionadas nas eliminatórias, restarão apenas 12 finalistas que já estarão integradas ao CD/DVD, ou algo que o valha, que será confeccionado como arquivo do festival para as próximas edições.

O Festival, aqui intitulado de Canto Metropolitano, acontecerá em 12 etapas semanais, entre os meses de julho a outubro de cada ano, ou de acordo com a comissão pré-estabelecida com representantes dos 12 municípios, que definirão as etapas eliminatórias de acordo com o calendário de eventos de cada um. A semifinal e final acontecerão nos municípios de Dias d’Ávila e Camaçari, nesta primeira edição, e a cada ano, dois dos municípios da região serão escolhidos para os respectivos eventos acima.

O Canto Metropolitano premiará em cada eliminatória os três selecionados pelo corpo de jurados com uma premiação simbólica que será definida pela gestão do evento do município onde acontecerá a etapa, a fim de incentivar os compositores, intérpretes e arranjadores nos seus redutos. Passadas as 12 etapas eliminatórias, na semifinal e final, os dois municípios sedes premiarão em princípio os 12 finalistas e na final, premiar-se-á com um carro ou um veículo conseguido com um patrocinador, o campeão (primeiro colocado) e os segundo e terceiro colocados, cada um com uma motocicleta e se negociar também, com um patrocinador.

O corpo de jurados será formado por uma comissão permanente de 3 (três) autoridades de notório saber cultural e musical, sendo obrigatório que um destes membros seja um maestro, sendo que cada município indicará 1 jurado que ao final serão 15 jurados, que elegerá um presidente, o qual responderá pelas anotações e pelas apurações finais, tanto no evento da semifinal quanto no evento final. Esta comissão inclusive, criará um regulamento específico para o festival desde as suas etapas eliminatórias até o evento final, com autonomia nas decisões, que serão por assim dizer soberanas.

A Instituição responsável pelo projeto, sobre o qual caberá o ônus de submissão aos órgãos oficiais, enquadramento nas leis de incentivos culturais e captação de recursos junto à iniciativa privada. Solidariamente acompanhará com uma equipe de técnicos e produtores culturais todo o desenrolar do projeto no seu planejamento estratégico e na execução das etapas eliminatórias e sobretudo nos dois eventos maiores: da semifinal e final. Esta equipe será a responsável pelas idas e vindas aos municípios, de onde advirá a anuência de cada um deles para endossar não só a aprovação do projeto por quantos meios possíveis, quanto para empoderar os municípios através dos seus representantes políticos como parte integral do projeto, que a partir do segundo ano será de utilidade dos municípios que se submeterem ao regulamento do festival. Ou seja: a ideia é que a partir da segunda edição o Canto Metropolitano seja estendido a todo território nacional com uma etapa em cada capital proporcionalmente adequando todo o aparato executório.

O Canto Metropolitano é um projeto de criação de Wilson Oliveira Bizerra, diretor e produtor cultural, idealizado no ano de 1998, na cidade de Camaçari Bahia, inclusive, com uma música tema criada por este e musicalizada pelo Maestro Antonio Lima. Etnias, composição de Wilson Bizerra, foi criada justamente para ilustrar o Canto Metropolitano.

Principais

Trazer para a nossa região um mundo de possibilidades de novos formatos de composição, onde se possa agregar valores históricos sucumbidos por anos de submissão das nossas raízes criativas aos mais tenebrosos meios de zubinização da música popular brasileira;

Acender na sociedade, sobretudo nos meios e nos redutos criativos, poéticos e étnicos, a possibilidade de, através dos mestres e griôs, conceberem novas formas de compor canções que valha a pena se ouvir, e que cause impacto nas vidas das pessoas que as ouvirem;

Transformar a região metropolitana num celeiro criativo de valores culturais especiais, dissociando as músicas selecionadas nas etapas do festival, do modelo esdrúxulo e vulgar do atual quadro em que nos encontramos;

Trazer a memória efetiva e histórica nos grandes festivais promovidos por grandes maestros, mestres e empresas voltadas à musicalização de qualidade, a exemplo do Festival Shell.

Específico

Criar nos municípios da região metropolitana um sentimento de pertencimento jamais visto, de modo que possa impactar não só no mercado fonográfico absolutamente volátil e ultrapassado, mas que possa influir significativamente nas criações futuras. Onde se possa em pouco tempo, colhermos os frutos de um mercado pulsante e alinhado com a vida e com o resgate da juventude por suas influências mercantilistas.

O Canto Metropolitano, não se limitará a um universo de limitações nos seus objetivos e sempre estará aberto a novos diálogos sugestivos, desde que se coadunem com os objetivos apontados nos projetos. 

Deste modo a meta prioritária deve ser sempre a da evolução pela continuidade, onde a cada ano possa-se avançar mais e mais, em busca do ápice que se imagina que seja a partir da quinta edição.

Focado na meta prioritária, outras necessárias metas, serão alinhadas de acordo e nos conformes da aprovação do projeto junto as leis de incentivos culturais, do estado e da união. Aprovado o projeto nas leis de incentivos as metas serão elencadas segundo o seguinte critério:

1 – Criação do corpo gestor;

2 – Elaboração da proposta de apresentação;

3 – Eleição /Seleção da equipe pedagógica para circulação do projeto junto aos municípios que compõe a região;

4 – Criação do grupo de capitação dos recursos;

5 – Elaboração do plano de divulgação e inscrição;

6 – Seleção por sorteio das etapas eliminatórias do festival;

7 – Aprimoramento dos contatos com os dois municípios que sediarão a semifinal e final, para seja montada uma estrutura que se adeque a proposta e que faça cumprir o objeto fim;

8 – Criação através de eleição democrática de um grupo gestor permanente que não só ajudará na concepção das etapas seguintes, como também seja este grupo a procurar os meios de sustentabilidade do projeto já a partir do segundo ou terceira edição;

9 – Promover quando da concepção assegurada, um grupo especial para fragmentação das etapas, nos sues eventos eliminatórios e nos eventos finais entendidos como semifinal e final;

10 – Finalizada a primeira edição com todos os objetivos cumpridos, a equipe de gestão convocará uma assembleia geral, num evento show de prestação de contas, onde contará comas presença a convite, a mídia especializada desde que não seja a mídia alienante, os possíveis e potenciais patrocinadores, que pode ser inclusive, internacional.