Terceira Apresentação:
Nunca, é bom que se diga
Fomos tão valorizados
To falando da cultura
Acostumada com retalhos
Mesmo quando a personagem
Precisa está em frangalhos
Por isto e por tudo isto
Precisamos entender
Tudo que estamos falando
Para evitar o destorcer
Praticas comumente usados
Pros que não sabem fazer
Fazer e arte e viver dela
Não é para qualquer vivente
Porque a arte liberta
Não sobrevivem as correntes
As amarras são rompidas
E a arte segue em frente
A arte pluralizada
Sem falsa demagogia
Toca no fundo da alma
Onde a semente se cria
Para florescer radiante
Em forma de poesia
Das muitas faces da arte
A dança é apenas uma
Das muitas que se abundam
Sem especificar nenhuma
Todas são muito importantes
Juntas são arte uma a uma
Não temos como negar
Que estamos embevecidos
Com tanta beleza exposta
Os obstáculos vencidos
Que os frutos serão colhidos
É fato e bem merecido
O Prefeito e a tropa do bem
Serão todos reconhecidos
A história vai contar
E vai provocar bramidos
Na tropa contrária a arte
Estes serão engolidos
Literalmente falando
Existe história e estória
Estória que é fictício
Que aqui não provém gloria
História com dados reais
Esta será a nossa História
Como digo em verso e prosa
A cultura é como o ar
Não consegue o ser humano
Viver sem ar respirar
O termo cultura é preciso
Nem é preciso explicar
Este ar que perseguimos
Com calor e altivez
Com compromisso e com alma
Dando até sangue muitas vezes
Nos tornam rochas na rocha
Nos faz cidadãos corteses
Nosso grande desafio
Precisa seguir avante
Estreitando os compromissos
Seguindo firmes adiante
O município e o seu povo
Serão no fim triunfantes
Vamos reunir esforços
Para combater a maldade
A mentira só se combate
Com muito afinco e verdade
Precisamos de espaços
E nunca de caridade
Depois da terceira etapa
Da cinderela neste palco
A miscigenação do elenco
Transmitem a todos recados
O nosso croma ocular
Nos deixam regozijados
Os principais personagens
Desta obra atemporal
Aqui são todos mestiços
São todos negros afinal
Esta é a função da arte
Fazer o diferente igual
Não há palavras capazes
De dizer tudo que vímos
Nestes dias de trabalho
Do brilho e do que sentimos
Podemos reconhece-lo
Como um trabalho divino
E é divino acreditem
Senão como explicar?
Que tantas cores e crenças
Se irmanem em um só lugar
Coisas que só Deus explica
A arte, só faz revelar
Logo mais no fim da tarde
Noite adentro o ciclo encerra
Cinderela encenada
Como o fim de uma quimera
A montagem do próximo ano
Nos torturam com a espera
Mas o tempo passa rápido
Ano que vem vai ter mais
Certo serão os desafios
Desta equipe tão voraz
Aguerrida e comprometida
Com tudo aquilo que faz
SEGUNDA APRESENTAÇÃO: https://caeba.org.br/segunda-apresentacao/
QUARTA APRESENTAÇÃO: https://caeba.org.br/apresentacao-4-cinderela-final/